À noite, quando o rebuliço pousa a ira do seu sangue,
Suspende o clamor e descerra o punho,
Quando a acalmaria invade os lares
E sopra na exaustão dos ânimos a inércia das pedras,
Um lamurioso murmúrio
Desconserta a primazia do silêncio.
– É Portugal
que chora.
E no chão onde cai a água de suas lágrimas,
Brotam, medram, florescem
Cravos vermelhos revoltados.
dinismoura
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